28/02/2013 23:47
Por: Núria Garcia
Em terras brasileiras entre os assuntos mais comentados e discutidos sempre está o futebol é claro, afinal ou o brasileiro nasce com a bola no pé, ou ama indiscutivelmente e bate no peito ao falar do time do coração, ou odeia essa cultura de massa que muitas vezes acaba encobrindo a realidade sócio-econômica do nosso país.
A meu ver, futebol é tudo isso e ainda por cima é arte. Corintiana desde pequena, a paixão é passada de geração em geração dentro da família. Minha bisavó em mil novecentos e guaraná com rolha ia ver o timão jogar no estádio e quase certeza que a bola era de capotão ainda, um amor indiscutível e contaminado pela “loucospirose” desde minha concepção. Bom, um tanto quanto exagerada essa frase, mas como diz o ditado popular “azar no jogo, sorte no amor”, na minha vida e de vários casais por ai, quando se fala de amor e futebol vira um verdadeiro clássico, afinal ele é Palmeiras, apaixonado por futebol, e de família Italiana que leva o time do Palestra Itália no coração. Em dia de confronto ele sempre dorme no sofá, afinal as cores são apostas e as paixões também...
Tema de filme, e assunto de diversas reportagens, times diferentes é uma relação afetiva normal?! Ou nem tão normal assim?! Como a maioria dos homens, ele é extremamente competitivo, ainda mais quando se fala em futebol, afinal não importa o quanto entendemos, eles sempre vão entender mais, é uma gritaria e uma festa a cada gol do Verdão, e dá-lhe cara feia quando é gol do “Curintia”; briga sempre sai, gracinha entre as famílias e piadinhas chega a ser clichê, e sempre a mesma frase: “nada é perfeito”, que vale pra ambos os lados. Porém como qualquer torcedor que honra a camisa de seu time, a disputa é sadia, as vitórias são comemoradas, a bagunça entre amigos e familiares sempre é valida, e a alegria contagia a cada jogo, afinal o futebol é arte, é alegria, e respeito é fundamental para que a festa seja completa.
