18/05/2011 22:08
Por: Gilmar Siqueira
Com gol do colombiano Falcão ainda no primeiro tempo, o Porto venceu seu compatriota Braga conquistou o título da Europa League, na primeira final européia entre dois clubes portugueses.
Os times entraram em campo da forma esperada, os Dragões em seu já conhecido 4-3-3 e os arsenalistas no 4-3-2-1, marcando quaisquer jogadas portistas.
O jogo começou até certo ponto aberto tendo chances de gol para ambas as equipes nos minutos iniciais. Custódio teve a primeira chance, mas acabou chutando para fora. Posteriormente foi a vez do brasileiro Hulk, mas a bola parou nas mãos de Artur.
A partir daí, quem dominou o jogo foi Porto, que deteve a posse de bola e até certo ponto tocava bem, mas acabou parando na boa marcação do Braga que, além dos três volantes, contava com o apoio de Paulo César e Alan pelos lados.
O problema dos arsenalistas foi que não conseguiam encaixar bons contra-ataques, e sempre esbarravam no volante Fernando ou mesmo nos laterais Álvaro Pereira e Sapunaru.
Foi se aproximando o final da primeira parte e o jogo seguia com a mesma tônica. Apenas a partir dos 35 minutos é que o Braga conseguiu alguns contra-golpes, mas por falta de homens no campo ofensivo, acabava sempre perdendo a bola para a excelente zaga portista.
Aos 44 minutos, na única falha da defesa do Braga na partida, Guarín roubou a bola do lateral-esquerdo Sílvio, avançou pelo lado direito e levantou a bola para a área. Em direção à ela foi o artilheiro Radamel Falcão, que saltou muito bem para marcar o gol dos Dragões. Vale destacar que, com este tento, o colombiano tornou-se o maior artilheiro da UEFA Europa League (e antiga Copa da UEFA) e marcar mais gols em uma só edição, foram 17, superando o alemão Jürgen Klinsmann que marcou 15 atuando pelo Bayern de Munique na edição de 1995/96.
Para o segundo tempo o Braga veio com duas alterações: Marcio Mossoró e Kaká, por Alberto Rodríguez e Hugo Viana, respectivamente. Com a entrada de Mossoró o time passou a jogar em um 4-2-3-1, tendo o camisa "8" como "mediapunta". Isso pareceu dar certo logo de cara, porque assim que a bola rolou ele teve a chance de empatar o jogo saindo na cara de Helton, mas o goleiro brasileiro fez uma fantástica defesa.
Não querendo muito se complicar, o Porto apenas manteve a bola em seu campo de ataque sem tentar marcar o segundo gol, já que a marcação do Braga seguia forte.
O time de Domingos Paciência por sua vez até tentou ir para cima (a seu modo), mas pouco conseguiu fazer dependendo apenas de Mossoró e Paulo César.
Foi mais um título merecido para esta maravilhosa equipe de André Villas-Boas que, na próxima temporada deve ir com tudo para a Champions League. E com isso, as comparações com o Porto de Mourinho campeão da Champions de 2003/04 são ainda mais inevitáveis.
